quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quebramos os dois

Ao longo da nossa vida vamos quebrando os laços que um dia construímos com as pessoas. Acabam-se os sorrisos, as palavras de carinho, os gestos de cumplicidade, os abraços e os beijos. Mas, apesar de tudo se acabar, não temos a coragem de partir ou de deixar ir, muitas vezes por puro comodismo. No entanto, por vezes não queremos nos afastar porque dentro de nós ainda existe o amor que um dia uniu e que se julgou inquebrável.
Dói quando a capacidade de comunicar e de compreender o outro acaba. Fica o sofrimento constante de querer ir e não saber como, mas de ao mesmo tempo querer ficar e não ter maneira de isso acontecer. Percebemos que, por muito que custe partir sem regresso, custa muito mais ficar. Porque, partindo podemos encontrar um novo destino e a felicidade. No entanto, ficando não podemos obrigar um coração morto a amar outro coração morto e aí a felicidade torna-se um sonho preso, à espera de alguém com a chave. Quando isto acontece, principalmente nas relações amorosas, a única escapatória é a traição. Por isso, quando a amizade acaba e já não há diálogo, não vale a pena tentar ressuscitar algo que está morto, porque só vamos continuar a sofrer e a felicidade pode estar mesmo ao virar da esquina.
Muitas das vezes somos infelizes porque queremos, porque é mais facil e porque nao temos nem força nem coragem para ser felizes!

Um texto feito por mim, para apresentar na aula de portugues, na ultima avaliação oral do ano !

Importada da lua, DC
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