quarta-feira, 22 de julho de 2009

Amo-te e não sei porquê

Amo-te porque sim! Porque me apetece. Porque gosto! Porque me sinto bem quando te digo que te amo e porque sei que o diria vezes e vezes sem conta e não me cansaria. Amo-te todos os dias, a todas as horas. Em cada instante da minha vida amo-te mais um bocadinho. Mesmo quando me irritas profundamente com essa tua mania de ter sempre razão, eu continuo a amar-te.
Amo-te porque faz-me bem amar-te! Amo tudo em ti! Amo-te como não consigo amar toda a gente. Amo-te porque não tenho que encontrar razões para te amar. Amo-te com todos os teus defeitos, com todas as tuas qualidades. Amo-te porque sou eu contigo, e porque, mesmo sendo eu, sou feliz. Amo-te porque aos meus olhos és perfeita! Linda, maravilhosa !
Amo cada momento passado contigo. Passaria dias e dias contigo e não me cansaria.
Amo-te e não sei porquê. Mas sabes, é tão bom amar-te! Preciso tanto de ti como de ar para respirar. Tenho medo de te amar de mais. Tenho medo que me deixes. Já não consigo imaginar a minha vida sem ti.
Podes magoar-me, fazer-me sofrer, fazer-me chorar, que eu continuarei a amar-te. Não sei porquê, mas sei que nunca te deixarei de amar.
Amo-te mais do que podes imaginar. Mas eu gosto de te amar assim. Mesmo que não me ames como eu te amo, eu não me importo. Gosto de te amar, porque tu fazes-me bem.
Amo-te e neste momento sinto uma enorme necessidade de te dar um xi-coração e de te dizer ao ouvido que te amo.
Amo-te imenso, ontem, hoje e sempre!
Fica comigo para sempre, ficas?

Um amo-te profundo!

Importada da lua, DC

domingo, 19 de julho de 2009

Prometi deixar-te


Prometi deixar-te, não te falar mais, não me meter mais na tua vida.
Se algum dia me perguntasses o porquê da minha ausência apenas diria “porque já não me fazes falta”. Nunca tive muito jeito para mentir, mas empenharia todo o meu ser nesta pequena frase para que acreditasses nela como se fosse tão verdadeiro como 2 + 2 = 4.
Sei que irás sofrer, não irás perceber porque. De certo irás chorar. Como me dói fazer-te derramar uma lágrima que seja! Eu, que sempre te prometi mundos e fundos, que sempre jurei estar a teu lado viesse o que viesse. Eu, que garanti que nunca te deixaria, que seria sempre o teu porto seguro. Não irás perceber porque. Irás chamar-me de mentirosa e, quem sabe, de traidora. Irás pensar em todas as vezes que te disse que te amo e irás procurar nos meus olhos a mentira. Não irás encontrar! Amo-te com todas as minhas forças! Amo-te com tudo o que sou! E é por te amar tanto que prometi deixar-te. Não te fazer sentir mais a minha presença. Tudo o que eu sou já não é bom para ti. Serás muito mais feliz longe de mim.
Quando a dor te passar e por mim já não rolarem mais lágrimas no teu rosto, eu continuarei a amar-te. A sentir-te. A querer saber se tu estás bem. Se andas a comer bem, a dormir bem. Se tens sonhado muito e se, principalmente, tens sonhado comigo. Não quero que sonhes. Não quero ser a razão das tuas noites mal dormidas. Quero apagar a minha presença da tua vida. Não quero ser passado, simplesmente não quero ser nada! O passado, por muito antigo que seja, continua a doer e eu não quero que nada te faça sofrer. Não conseguiria viver com aquilo que sou se continuasse a fazer-te sofrer. Certificar-me-ei de que me irás esquecer, que chegará ao dia em que não irás associar o meu nome a nada. Nenhum sentimento bom ou mau. Nenhum momento bom ou mau. Simplesmente não serei nada para ti. Irás seguir a tua vida! Terás filhos e os nossos filhos não serão amigos de infância como desejamos que fosse. Simplesmente nada meu se cruzará mais no teu caminho.
Quando me esqueceres, eu continuarei a amar-te com todas as minhas forças, com tudo o que sou! Continuarei a sofrer se tu sofreres, a ficar feliz se tu fores feliz. Continuarei a precisar de ti como hoje preciso, mesmo que passem 50 anos desde hoje. Sentirei sempre a tua falta, como sentia quando não estava contigo. Uma dor permanente. Um buraco no peito que nunca ninguém conseguirá fechar. Irei ter novos amigos e em cada um deles haverá algo que me faça lembrar de ti. Uma palavra dita naturalmente, um gesto espontâneo, a forma dos olhos ou dos lábios. Não importa o que seja, desde que me faça lembrar de ti. Mas nunca ninguém conseguirá fazer-me sentir como tu consegues.
Ontem eu amei-te. Hoje eu amo-te. Amanhã continuarei a amar-te, mesmo que tu acredites que não. Tudo o que eu quero é que acredites que não, para que possas continuar com a tua vida, mesmo que a minha fique parada no mesmo sítio.
Tudo, até a minha felicidade, eu dou para que tu fiques bem.

Um beijo de saudade.

Importada da lua, DC

terça-feira, 14 de julho de 2009

Amor à primeira vista?


Há pessoas que têm uma espécie de “cheiro” misterioso. Cheiro esse que o nosso coração capta à sua passagem. É um “cheiro” que enfeitiça, que aprisiona. Esse cheiro entranha-se no mais profundo do nosso ser. Ocupa-nos constantemente o pensamento e o coração. Acorrenta-nos a alma. E ficamos dependentes, como antes nunca tínhamos ficado. Tornamo-nos frágeis, como antes nunca tínhamos sido. Numa fracção de segundos todo o nosso mundo interior mudou. Todas as certezas que tínhamos mudaram. Não voltamos a gostar dos mesmos sabores, das mesmas cores. As mesmas coisas já não dão o prazer de antigamente. Agora, só aquele cheiro nos reaviva a memória e nos lembra de como é bom estar vivo. Cada segundo é uma dor lancinante por não o ter mais. É também uma alegria exuberante pela certeza de o ter sentido um dia. Não sabemos mais se havemos de rir ou de chorar. Não sabemos mais que rumo dar à nossa vida. Toda a nossa procura pela felicidade cessa. E inicia-se uma nova procura. A procura incessante daquele cheiro. E a nossa vida resume-se a isso. Resume-se à procura de algo que não temos, que não conhecemos. Algo que não é nosso e que poderá nunca ser, mas que desejamos impetuosamente que seja. Desejamos possui-lo e que ele nos possua. Desejamos tê-lo, tocá-lo, senti-lo. Ouvir o bater do seu coração junto ao nosso. E quando percebemos que não o podemos ter, continuamos a desejá-lo. A desejar vê-lo, nem que seja só para ter a certeza que ele está bem e que podemos continuar a sofrer por ele, quem sabe continuar a ter esperança. Continuar com o nosso mundo parado.
Tic-tac..tic-tac..tic-tac. O relógio na parede anuncia que o tempo continua, que a vida continua. No entanto, tudo em nós parou. Só ficou a memória constante daquele cheiro.
Amor à primeira vista?

Importada da lua, DC
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