segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Eu queria tanto...


                Eu queria tanto que nunca tivesses entrado na minha vida… Queria tanto nuncar ter-te conhecido e assim nunca ter-te sentido a falta. Assim, este sentimento de medo nunca se teria sequer aproximado de mim. Este medo de te perder, medo que a vida te leve para bem longe de mim e eu fique aqui, sozinha. Medo que estagnemos no tempo, que nos tornemos banais. Que nos tornemos banais ao ponto de nos tomarmos por certos e deixemos a vida correr ao sabor do vento. Medo que um dia esse vento nos leve em direcções opostas e não nos reste mais nada senão deixá-lo, pois as forças com que um dia rompeste caminho já não são as mesmas e estamos cansados. Cansados da vida, cansados de nós. Cansados daquilo que somos, aprisionados às memórias daquilo que éramos, quando corriamos contra o vento.

                Eu queria tanto que nunca tivesses entrado na minha vida. Mas tu entraste e eu não me consigo imaginar sem ti. Tu, que revolucionaste o meu mundo desde o primeiro momento. Não sabia lidar com esse turbilhão de sentimentos que carregavas contigo e, agora, sinto-lhes a falta. Sempre que não estás, sinto-te a falta. De ti, de nós. Sei que te encontrei. Depois de tanto tempo à procura, sei que te encontrei. Aquele bocadinho que me faltava. E por isso eu queria tanto que nunca tivesses entrada na minha vida. Assim, não te sentiria a falta. Mas a verdade é que entraste e eu sinto-te a falta. Amo-te. Não sei como colocar em palavras o quanto te amo. O quanto te amo e o quanto este meu amor por ti me faz bem. Não sei nem exprimir o quanto isto me é estranho. Isto de amar tanto alguém, amar de amor. Este amor que não deseja a carne, só a alma. A minha alma com a tua. Esta pureza de amor é-me tão estranha. És-me tanto e eu nem palavras encontro para descrever o quanto te amo… todas as palavras me sabem a pouco. Bem sei que há palavras que nos beijam como se tivessem boca… mas há palavras que nos agarrem e nos prendam de amor como se pulsassem com o coração que nos bate no peito?

                Eu queria tanto que nunca… Mas a verdade é que se pudesse voltar atrás no tempo, não mudaria nada. Deixaria entrar-te como deixei: com toda a força com que rompeste caminho, com todo o turbilhão de sentimentos que tanto te caracteriza. Deixaria entrar-te para que, de um momento para o outro, passasses do nada para o tudo. Deixaria que tudo acontecesse exactamente da mesma forma e assim eu sei que, apesar de tudo, eu seria feliz… contigo, connosco.

                Eu queria tanto que nunca saísses da minha vida.

domingo, 9 de junho de 2013

Saudades....

"Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer...
 
Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai..."
Vinícius de Moraes
 
2 anos de dor, 2 anos de saudade
2 anos sem ti, 2 anos sem luz
 
Este blog tem direitos de autor ! Favor não copiar nada sem ordem, capiche ?

Fieis jogadores

Jogadores que por aqui passam