sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Um santo e feliz natal é tudo o que vos quero desejar.. Com muitas prendinhas, docinhos, mas principalmente cheio de paz, amor e alegria :) Espero que 2011 seja um dos melhores anos da vossa vida e que nunca, em momento algum, vos falte nada.
Este ano aqui em casa o natal é tristonho. As saudades são muitas e o medo também.

Beijinhos*
Di

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

É fodido..

É fodido quando as pessoas que considerávamos OS amigos passam a ser SÓ conhecidos. Óh se é..

domingo, 21 de novembro de 2010

Riscar consoante o que foi feito


01. Pagar uma bebida aos amigos.
02. Pegar num tubarão.
03. Dizer “eu te amo” sentindo amor de verdade.
04. Abraçar uma árvore.
05. Achar que vai morrer.
06. Ficar acordado a noite inteira e ver o nascer do sol.
07. Não dormir por 24hrs.
08. Cultivar e comer os teus próprios vegetais.
09. Dormir sob as estrelas.
10. Mudar a fralda de uma criança.
11. Ver uma estrela cadente.
12. Ficar embriagado.
13. Doar coisas pra caridade.
14. Olhar para o céu e achar o cruzeiro do sul.
15. Ter um ataque de riso na pior altura possível.
16. Fazer uma luta de comida.
17. Apostar e perder.
18. Convidar um estranho para sair.
19. Fazer guerrinha de papel.
20. Gritar o mais alto que puder.

21. Pegar num cordeiro.
22. Andar de montanha russa.
23. Dançar como um louco e não se preocupar se estão olhando.
24. Falar com sotaque por um dia inteiro.
25. Estar mesmo feliz com a tua vida.
26. Ter dois hard drives para o computador.
27. Conhecer o teu país.
28. Cuidar de alguém embriagado.
29. Ter amigos fantásticos.
30. Dançar com um estranho.

31. Roubar uma placa/sinal de trânsito.
32. Fazer um passeio de noite na praia.
33. Ficar de coração partido mais tempo do que se esteve realmente apaixonado.
34. Sentar na mesa de um estranho num restaurante e comer com ele.
35. Imitar uma vaca.
36. Fingir que se é um super-herói.
37. Cantar karaoke.
38. Mergulhar.

39. Beijar na chuva.
40. Brincar na lama.
41. Brincar na chuva.
42. Apaixonar-se e não ficar de coração partido.
43. Visitar locais ancestrais.
44. Fazer uma arte marcial.
45. Entrar num filme.
46. Ser penetra numa festa.
47. Ficar sem comer 5 dias.
48. Fazer um bolo sozinho.
49. Fazer uma tatuagem
50. Receber flores sem razão.
51. Representar num palco.
52. Gravar música.
53. Ter um caso de uma noite.
54. Guardar um segredo.
55. Cantar bem alto no carro e não parar quando perceber que tem gente olhando.
56. Sobreviver a uma doença em que se podia ter morrido.
57. Perder dinheiro.
58. Cuidar de alguém com dor de cotovelo.
59. Fazer uma festa legal.
60. Partir o coração de alguém.
61. Fazer um piercing.
62. Andar de cavalo.
63. Fazer uma grande cirurgia.
64. Comer sushi.
65. Ter uma foto sua no jornal.
66. Mudar a opinião de alguém sobre alguma coisa em que acreditas profundamente.
67. Fazer de um insecto um animal de estimação.
68. Seleccionar um autor importante que não trabalhou na escola e lê-lo.
69. Comunicar com uma pessoa sem partilharem uma língua comum.
70. Escrever a sua própria linguagem no computador.
71. Pensar que está vivendo um sonho.
72. Pintar o cabelo.
73. Salvar a vida de alguém.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Blue eyes

Eu queria tanto dormir agarradinha a ti, esta noite. Se tu soubesses o quanto preciso de ti, agora. Não amanhã, agora. Queria tanto os teus lábios a sussurrarem que me amas... mas, principalmente, queria-os a prometerem-me que não te vais embora, que não vais partir para o outro lado do mundo, para o sítio onde pertences.. não sem mim. Não posso estar num país onde tu não estás, muito menos num lar que não o teu. Por ti até aprendia a falar mandarim, se fosse a china o local a que chamas casa. Mas isto é só um sonho.. estar onde tu estás, estares onde eu estou. Um sonho que me aquece a alma, quando estou sozinha, a pensar em ti.

sábado, 9 de outubro de 2010

Micaela

I will miss you forever, my love..
One day we will be together again

7/10/2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Cartas Soltas...Todas a ti (V)

Pudesse eu jurar, com certeza, que o que fiz hoje voltarei a repetir, poderia também jurar, com certeza, que o que sinto por ti está a chegar ao fim.
Lembras-te da primeira carta que te enviei? Aquela em que te disse que me sentia vazia? O vazio fugiu. Se eu te pudesse dizer o quanto me sinto viva neste momento e o quão frenético o meu corpo está, sei que ficarias feliz por mim. Sempre disseste que não querias que eu sofresse. Eu sofri, mas já não sofro mais. Prometo…
Olha, já apanhei os bocadinhos todos do meu coração. Se tu imaginasses como eles ficaram bem cosidos! Sei que também ficarias feliz por isto. À tua maneira sempre me amaste e sei que não queres que eu volte a passar pelo mesmo. Já a minha avó dizia que por vezes é bom desmanchar para coser melhor. O passado não se pode mudar. A verdade é que o meu coração foi rasgado em inúmeros pedaços, mas também é verdade que ficou extremamente bem cosido. Muito melhor que o original. Diria que se tornou à prova de fogo. Ah! Já bate dignamente! Arrisco a dizer que se houve a 2 ou 3 km do local onde estou. Parece um tambor!
Sabes, nunca houve ninguém que me provocasse um bocadinho daquilo que tu provocaste. Nem bom, nem mau. Apenas quis acreditar que sim. Estava a ficar louca. Tinha tão desesperadamente de tirar-te da minha vida que quanto mais corria para fugir, mais me afundava em ti. Deixei de correr e passei a caminhar. Mas não caminhei nem de encontro a ti, nem para fugir de ti. Tracei um novo caminho, paralelo a ti. Acho que já te disse que não te vou esquecer. É verdade, não vou. Não porque não consiga, mas porque não quero. Também não te vou odiar. Não posso odiar alguém que tanto amei, pois não? Não estaria a ser coerente. Vou continuar a gostar de ti, a nutrir por ti um enorme carinho e continuarei a desejar-te sempre o melhor. Mas eu sei que vem alguém ocupar o lugar que foi teu. E também sei que ficarás feliz por isso. Sempre disseste que eu fico linda quando o meu rosto se ilumina de felicidade e que seria uma pena se algum dia eu perdesse a capacidade de sorrir. Alguém irá ocupar o lugar que foi teu e ambos ficaremos felizes por isso. Da mesma forma que eu fico feliz por teres alguém que te faça feliz.
É agora que viro esta página da minha vida, não é? Sinto que estás num comboio e ele está pronto a partir. É melhor deixar-te ir, não é? Olha, obrigada por tudo. Tornaste-me uma pessoa melhor. Terás sempre um lugar no meu coração, meu eterno companheiro de sueca. Vemo-nos por aí!

Muitos beijinhos!
Di

P.S. - Tu acreditas que voltei a corar, como quando demos as mãos pela primeira vez?! Acreditava firmemente que essa função tinha sido eliminada do meu corpo.
P.S.2 – Esqueci-me de te dizer! Estou feliz, verdadeiramente feliz!



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cartas

Quantas vezes queremos escrever cartas a certas pessoas e não conseguimos? Deixo-vos aqui este desafio. Se acontecer convosco o que acontece comigo, vai ajudar-vos a limpar mágoas passadas :)
Uma carta por dia, durante trinta dias.. Algumas dificeis, outras mais faceis. Todas saídas do coração. Quem quiser pegar no desafio, está à vontade :)

#1 LETTER TO YOUR BEST FRIEND
#2 LETTER TO YOUR CRUSH
#3 LETTER TO YOUR PARENTS
#4 LETTER TO YOUR SIBLING (OR CLOSEST RELATIVE)
#5 LETTER TO YOUR DREAMS
#6 LETTER TO A STRANGER
#7 LETTER TO YOUR EX-BOYFRIEND/GIRLFRIEND/LOVE/CRUSH
#8 LETTER TO YOUR FAVOURITE INTERNET FRIEND
#9 LETTER TO SOMEONE YOU WISH YOU COULD MEET
#10 LETTER TO SOMEONE YOU DON'T TALK AS MUCH AS YOU'DE LIKE TO
#11 LETTER TO A DECEASED PERSON YOU WISH YOU COULD TALK TO
#12 LETTER TO THE PERSON YOU HATE MOST/CAUSED YOU A LOT OF PAIN
#13 LETTER TO SOMEONE YOU WISH COULD FORGIVE YOU
#14 LETTER TO SOMEONE YOU'VE DRIFTED AWAY FROM
#15 LETTER TO THE PERSON YOU MISS THE MOST
#16 LETTER TO SOMEONE THAT'S NOT IN YOUR CITY OR COUNTRY
#17 LETTER TO SOMEONE FROM YOUR CHILDHOOD
#18 LETTER TO THE PERSON YOU WISH YOU COULD BE
#19 LETTER TO SOMEONE THAT PESTER YOUR MINE - GOOD OR BAD
#20 LETTER TO THE ONE THAT BROKE YOUR HEART THE HARDEST
#21 LETTER TO SOMEONE YOU JUDGEG BY THEY FIRST IMPRESSION
#22 LETTER TO SOMEONE YOU WANT TO GIVE A SECOND CHANGE TO
#23 LETTER TO THE LAST PERSON YOU KISSED
#24 LETTER TO THE PERSON THAT GAVE YOUR FAVOURITE MEMORY
#25 LETTER TO THE PERSON YOU KNOW THAT IS GOING THROUGH THE WORST OF TIMES
#26 LETTER TO THE LAST PERSON YOU MADE A PINKY PRIMISE TO
#27 LETTER TO THE FRIENDLIEST PERSON YOU KNEW FOR ONLY ONE DAY
#28 LETTER TO SOMEONE THAT CHANGED YOUR LIFE
#29 LETTER TO THE PERSON THAT YOU WANT TELL EVERTHING TO, BUT TOO AFRAID TO
#30 LETTER TO YOUR REFLECTION IN THE MIRROR

domingo, 23 de maio de 2010

Alucinações


Eu sei que é parvo o que vou dizer, mas, por vezes, gostava de ter um tumor no cérebro. Assim, logo que ele fosse removido, tu deixarias de existir. Sabes quantos tumores provocam alucinações? Estou, definitivamente, a ficar insana.
Gosto de acordar e ver-te ali, estático, junto à porta do meu quarto. Tenho a certeza que não te moveste nem um centímetro. Permaneces tal e qual como eu te deixei, quando embrenhei profundamente nos meus sonhos. Pergunto-me se terei falado enquanto dormia. Seria vergonhoso se tal tivesse acontecido, tendo em conta o conteúdo dos meus sonhos. Olho para ti. A roupa que envergas é a mesma do dia anterior e do dia anterior a esse. O tempo passa e tu permaneces igual. Igual ao fatídico dia. Questiono-me se algum dia irás desaparecer. Temo o dia em que isso aconteça.
De um salto coloco-me junto a ti. Já não estás estático como antes. Os teus braços rodeiam-me e eu vejo-me envolta no teu abraço. Beijas-me a testa e dizes-me que me amas. Retribuiu-te com um olhar. Junto de ti perco as palavras.
Sinto-te tão presente que chego a questionar aquilo que os meus olhos viram. Como é possível se tu estás aqui, ao meu lado? Tudo em ti é real. O teu olhar, o teu cheiro, o teu toque, a tua voz, o bater do teu coração. Não pode ser produto da minha imaginação.
Estou, definitivamente, a ficar insana.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sonho

Queria tanto tirar-te dos meus sonhos e abraçar-te! Tu, que conheces cada parte de mim como ninguém. Tu, que me fazes acreditar no amor como há muito tinha deixado de acreditar.
Tu, que me provocas aquele frenesim incontrolável que percorre cada milímetro do meu corpo, aquela necessidade irrefreável de estar a teu lado cada segundo do dia.
E eu não te conheço. Nunca vi o teu rosto, nunca ouvi a tua voz, nunca senti o teu cheiro. E pior, nunca estive nos teus braços. Esse abraço que sinto que conheço, que já abracei mil vezes. Esse abraço que, não sendo real, eu conheço como ninguém.
Nos meus sonhos tu és real. E eu sou feliz quando sonho contigo. Mesmo quando acordo e sei que não passas de um sonho e a angústia toma conta de mim, eu sou feliz.
Aproxima-se uma nova noite e eu sei que vens tomar conta de mim. Sei que quando voltar a sentir o teu abraço vou sentir-me completa e por isso, eu sou feliz.

segunda-feira, 5 de abril de 2010


Sinto que te perdi.
Mas eu nunca te tive, pois não?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Cartas soltas…Todas a ti (IV)


Temo que esta seja uma das últimas cartas que te escrevo. Creio que já te disse tudo o que tinha a dizer.
O sangue que tu congelaste já voltou a correr-me nas veias. O coração que tu destruíste já bombeia outra vez. Cheio de remendos, é verdade. Se estão bem cozidos? Não sei. Teremos que esperar para ver. Talvez as linhas cedam com o passar dos anos. Ou talvez se tornem mais resistentes.
Quando era pequenita, a minha avó dizia sempre à minha mãe “Deixa a pequenita brincar à vontade. Se cair e esfolar os joelhos, a água limpa e o tempo cura.”. Tu foste o maior trambolhão que eu já dei. Rasgaste cada milímetro do meu corpo. Se tivesse sido atropelada por um camião não teria ficado em tão mau estado.
Mas passou. Como tudo. E como tudo, deixou marca. Profunda.
Sabes, voltei a cair. Desta vez, com o triplo da força. Ainda estamos no princípio, mas o sofrimento que me provocaste, comparado com o que ele provoca, foi como o roçar de uma pena na minha pele. As forças? Consomem-se como pólvora. Já começo a ver o rastilho. O fim está próximo. Não peço força para superar. Só peço força para aguentar.
Volta para mim com todo o teu sofrimento. Cedo-te o meu coração para rasgares a teu belo prazer. Não és capaz de me causar nem um quinto do sofrimento que ele causa. Podes voltar a dissipar cada milímetro do meu corpo. Nunca chegarás tão fundo quanto ele. Vem e trás contigo toda a raiva que sentes, todo o ódio que nutres, todo o desespero que sofres, todo o tormento que és capaz de infligir. Vem. Serei a tua cobaia. Deposita em mim todos os males que carregas. Aceitar-te-ei com um sorriso no rosto. Agora, serás como uma pena que roça ao de levo em mim.



quinta-feira, 11 de março de 2010

Receio



O que é que fazemos quando o nosso maior receio caminha a passos largos para nos vir destruir?

Matem-me de uma vez.
Os meus pulmões já não sabem como respirar,
E o meu coração recusa-se a bater.

domingo, 7 de março de 2010

Confusão



Sabem como percebemos que as coisas não estão tão bem como pensamos?

Quando a vontade de partir é muito superior à de chegar.

E logo eu, que sempre fui mais de ficar, do que de ir.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Cartas Soltas... Todas a ti (III)

Aqui estamos nós outra vez. Sinto que passaram anos desde a última vez que falamos. Foi tanto tempo assim? Não creio. Mas o abismo que se criou entre nós equivale a um milénio de separação. Saudades tuas? Corroem-me a alma. Poderia eu viver cem anos, cem décadas, cem milénios que a saudade não desapareceria.
Irá chegar um dia em que a tua imagem será como uma cassete riscada que começa a desaparecer. De tantas vezes posta no leitor de cassetes, a fita começa a desgastar. E aí, arrumá-la-ei. Não posso permitir que desapareças em vão. Mas um dia, quando os meus dias estiverem a terminar, serás colocado no leitor com todo o carinho. E recordar-te-ei. Irei ver a fita apagar por completo. No televisor, apenas ficará uma imagem em branco. De ti, nem sinal…
Quando esse dia chegar, a loucura e a insanidade vão-se apoderar de mim.
Por agora, vivo com a certeza de que tenho imensas cassetes guardadas à espera de serem gravadas. E sabes… mais nenhuma delas será gravada com a tua pessoa. Quando o meu dia chegar, haverá imensas cassetes repletas de momentos de amor e felicidade. No entanto, apenas uma ou duas terão um cheirinho teu e já estão catalogadas e arrumadas no meu sótão, a ganhar pó.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cartas Soltas.. Todas a ti (II)

Continuo a sentir-me vazia. E continuo a dizer-te com toda a certeza que não te amo. Lembras-te quando me perguntaste de que signo era e eu disse-te que era caranguejo e tu me perguntaste se eu andava para trás? Eu respondi-te que andava, quando era necessário. Pois bem, ultimamente tenho andado muito para trás. Não, não ando a reviver os bons momentos que passamos e também não ando a tentar apagar os maus. Como já te disse, não te amo (Sabes aquela teoria que diz que quando dizes uma mentira muitas vezes ela acaba por se tornar verdade? Eu confirmo-ta).
Ando a apanhar os bocadinhos do meu coração que tu rasgaste e espalhaste por aí. Já vai sendo tempo de o colocar no seu devido lugar, perfeitamente reparado. É que quando deixas algo muito tempo exposto às condições atmosféricas, acaba por apodrecer e eu não quero que isso aconteça. Um coração podre não bate com uma intensidade digna de se ouvir. E eu preciso que o meu coração bata. Bata freneticamente e espalhe o sangue que me corre nas veias. Sangue que congelou na imortalidade do meu corpo. Já vai sendo tempo de voltar a viver. E eu preciso de voltar a sentir algo que me mostre que estou viva. Preciso de sentir o sangue aglomerar-se nas minhas faces quando coro de vergonha. Preciso de voltar a sentir o estômago às voltas quando fico nervosa.
Diz-me… até onde é que levaste os pedacinhos do meu coração que tão amavelmente rasgaste com os teus dentes? É que sinto que estou a ficar sem tempo para os procurar. Dói-me as pernas e não posso correr. Estou na falência e não posso pagar as viagens de avião e chamar um táxi está fora de questão. Se calhar vou sentar-me à espera que o vento traga os poucos pedacinhos que ainda não apanhei. (Aposto que um deles está no Egipto. Sempre disseste que querias ir lá!). Ou então vou fazer uma cirurgia plástica ao meu coração. E até já sei quem vai ser o cirurgião. Agora, não importa o meio. Só o fim. Só preciso de voltar a sentir o sangue correr-me nas veias e ter a certeza que permaneço viva.
Preciso de voltar a amar. Alguém que não tu.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cartas soltas...Todas a ti (I)

Vazio. Foi o que tu deixaste em mim. Um enorme vazio.
Não sinto nada. Não consigo sentir nada. Nem dor, nem ódio, nem raiva, nem amor. Já nada mexe comigo como mexia antigamente. Depois de ti, tudo parece efémero. Não é que ainda te ame! Não amo. Mas sabes quando tens um telemóvel com uma câmara de 5mpx e depois tens um de 2mpx? Não é que o de 2mpx não seja bom, mas comparado com o de 5mpx não é nada. É assim que eu me sinto. Já não te amo, mas nada se compara a ti. Depois de ti, tudo é nada.
Se te quero? Não! Prefiro o vazio de sentimentos à dor que me causas. Aliás, causaste. Agora já não causas nada.
Sabes, há uma pessoa que mexe comigo. Nada comparado com o que tu mexias. Não me provoca as borboletas e o friozinho na barriga como tu fazias. Mas é bom. É sinal que ainda há alguma coisa para mexer. Que tu não levaste tudo contigo. E ele mexe comigo e isso para mim já é uma vitória. Sempre acreditei que depois de ti não haveria ninguém.
Ah…outra coisa! Ele é mais bonito que tu. Achei que devias saber. Afinal, há rapazes mais bonitos que tu!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Manhãs

O despertador tocou. Mais um dia comum se avizinhava. Levantei-me. A dor que me perseguia hoje não se manifestou. Permiti-me respirar. Se doesse eu estaria preparada para aguentar. Estranhamente, não doeu. Senti apenas um desconforto, como que lembrando-me que não podia abusar. Respirei mais uma vez e esbocei um ligeiro sorriso. Rapidamente me dei conta de que tinha os músculos da cara doridos. Lembrei-me da noite que tinha passado. O sorriso esvaiu-se. Agora, o sofrimento estava bem presente nas minhas memórias. Porém, a dor não tinha voltado. Senti uma réstia de esperança a apoderar-se de mim e, por instantes, acreditei que tudo ia voltar ao normal. Sem dor, sem sofrimento. Apenas com a alegria que me era característica. E tu?! Tu ficarás no passado, juntamente com as memórias que cravaste em mim.
Ficou decidido e assinado no contracto que celebrei com a vida, hoje, quando ela passou por mim e trouxe consigo a liberdade.
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